Conversas, à laia de entrevista, com líderes, pessoas admiráveis, carismáticas, com visão, contadoras de boas histórias na primeira pessoa, com caminhos pessoais e profissionais paradigmáticos e domínio de saberes que constituam um património de valores e conhecimentos de interesse público.

Um olhar, o meu, sobre novos projetos; velhos conceitos resgatados a tradições perdidas ou macambúzias; experiências inaugurais; lugares (in)comuns; artes e culturas com pontos (a meu ver) dignos de nota. É o olhar consolidado no respirar da pena.

Livros que leio e que volto a ler e a propósito dos quais acredito poder partilhar valor e contribuir para o conhecimento da humanidade e a consciência social aonde a literatura sempre nos leva. Não é crítica literária. É uma espécie de política de incentivo à leitura, com referências literárias que se querem amplas, ao nível cronológico, do género e da nacionalidade.

Viagens da minha vida, com pontos de interesse dignos de arquivo num guia/relato de viagem, a partilhar com quem comigo partilha os mesmos destinos. São orientações, sugestões e (até) inquietações para quem viaja. Depósitos de memória para quem regressa ou nunca foi.

Itinerários dentro de portas que consolidam a perceção sobre a nossa identidade, a origem das nossas gentes, a história dos nossos lugares, a expressão e o impacto da nossa cultura. O porquê de sermos como somos e de atrairmos tanto e tantos de fora.

Contributos sobre a observação dos mass media, as indústrias culturais e criativas e as soluções tecnológicas emergentes, seu consumo e impacto, no pressuposto de que a evolução vertiginosa da cultura mediática influi diretamente no modo como nos relacionamos, comunicamos e vemos o mundo. Na nossa cosmovisão.

O tom (de voz) incondicionalmente acima da normalidade. Aquele que se assume para que se note, para dar nas vistas, para marcar e mobilizar. A voz (com o tom) de quem quer dizer mais alto para dizer em nome de um coletivo, com a ênfase posta no que importa e a pausa no silêncio que releva, mais ainda, o que importa. É um modo de colocar a voz (em voz alta) para que se ouça melhor.